ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

“PROFESSORA VALDETE INÊS PIAZERA ZINDARS”

PROJETO

“CONTENÇÃO DO EFEITO ESTUFA”

 DIRETORA: ALVINA BOSHAMMER

PROFESSORA: ISABEL CRISTINA BOHN

JARAGUÁ DO SUL

2007

Justificativa

O progresso e a crescente utilização de recursos naturais têm causado problemas ambientais diversos, como, por exemplo, o efeito estufa. O efeito estufa é causado pelo acúmulo de gases na atmosfera, os quais impedem a dissipação de parte da energia dos raios solares que chegam à superfície da Terra. O gás carbônico (CO_2­) emitido pelos automóveis, indústrias e pela atividade metabólica humana constitui-se no principal poluente causador do efeito estufa.

A busca do desenvolvimento sustentável exige mudanças de nossos hábitos. Não podemos utilizar recursos sem medida ou sem pensar em seu destino final.

A eletricidade, considerada energia limpa, é produzida a partir de hidrelétricas, as quais, para serem construídas, necessitam da inundação de grandes extensões de áreas ao redor de rios, que são regiões de florestas, ricas e muito importantes para o auxílio na contenção do efeito estufa.

As florestas são seqüestradoras de carbono, visto que o utilizam em seu processo metabólico, retornando ao ambiente o desejado oxigênio. (O­­₂). Reduzir a utilização de energia elétrica, bem como seu desperdício, são medidas que, além de ajudar na contenção do efeito estufa, auxiliam na redução de gastos, diminuindo a conta de luz.

A utilização responsável de recursos naturais e seus derivados é importante para preservação do meio ambiente, visto o grande crescimento da população e, conseqüentemente, de resíduos humanos.

O grande volume de água utilizado em uma Escola pode ser reduzido com algumas medidas simples, como a utilização de caixas d’água de descarga de menor capacidade. É importante lembrar que a água utilizada para as descargas é potável. A água poderia ser reutilizada de forma inteligente na Escola, indo para a descarga como último destino. Além disso, os alunos, a partir de um trabalho de conscientização feito em sala de aula, combatem o desperdício de água na Escola e também em casa, fechando a torneira enquanto escovam os dentes e utilizando de forma inteligente em casa.

Na distribuição de merenda escolar são utilizados copos plásticos para servir determinadas refeições e lanches. A utilização de copos descartáveis de plástico se mostra dispendiosa e antiecológica. Este material pode ser substituído por canecas de vidro, mais higiênicas que as de plástico, anteriormente utilizadas.

A utilização de óleo vegetal, principalmente para frituras, produz grande qualtidade de resíduos. O Brasil já desenvolve

tecnologias para o reaproveitamento deste material, que, se liberado na natureza, polui o ambiente, causando grandes

danos à fauna e flora. A produção do Biodiesel é um dos bons frutos da pesquisa atual no Brasil, auxiliando na contenção do efeito estufa e também da poluição.

Uma maneira de reaproveitar os resíduos do óleo vegetal na Escola é a fabricação de sabão, realizada nas aulas de Ciências. Com estas experiências, o aluno extende à sua casa o que aprende na Escola e ajuda a preservar o meio em que vive.

Conscientizar os jovens para a utilização correta e responsável dos recursos naturais é tarefa da Escola, bem como mostrar os caminhos para o convívio social voltado ao respeito e sustentabilidade.

Objetivo Geral

O projeto tem como objetivo auxiliar para a contenção do efeito estufa.

Objetivos específicos

v     Diminuição da poluição causada pelo acúmulo de plástico.

v     Aumentar a área verde escolar, com o plantio de árvores e grama.

v     Tornar o ambiente mais atrativo e aconchegante.

v     Reduzir a conta de luz da Escola.

v     Conscientizar os jovens para o desenvolvimento sustentável.

v     Substituir os atuais copos plásticos por canetas ou cumbucas de vidro.

v      Reutilizar resíduos de óleos vegetais na fabricação de sabão.

Fundamentação teórica

O efeito estufa, processo desencadeado pela emissão de gases para a atmosfera e pela degradação ambiental, tem causado mudanças significativas no meio ambiente. Uma das conseqüências do efeito estufa é o gradativo aumento da temperatura global. Este aumento influi no desenvolvimento dos organismos vivos e na dinâmica terrestre. Algumas espécies podem, inclusive, ser extintas em virtude do aumento da temperatura, uma vez que só haverá o desenvolvimento de um sexo da espécie, impossibilitando a reprodução.

O desmatamento é um dos agravantes do processo, sobretudo nos eventos que são seguidos por queimadas. “Cerca de 75% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa são decorrentes de desmatamento”.A supressão arbórea contribui para uma série de alterações ambientais, como a diminuição do índice de chuvas na região, em virtude da diminuição da quantidade de evaporação de água das superfícies foliares. A erosão, o aumento da temperatura e quebra da cadeia alimentar dos ecossistemas locais são outras conseqüências de grande gravidade.

 “A arborização exerce papel de vital importância para a qualidade de vida nos centros urbanos”, sobretudo no ambiente escolar. “Por suas múltiplas funções, a árvore urbana atua diretamente sobre o clima, a qualidade do ar, o nível de ruídos e sobre a paisagem, além de constituir refúgio indispensável à fauna remanescente nas cidades”.

A atual utilização de copos plásticos na Escola deve ser revista, visto que os recursos públicos precisam ser usados da maneira mais econômica e responsável possível. A substituição destes por canecas de vidro Duralex traz diversos benefícios, entre eles a diminuição de gastos e resíduos e, conseqüentemente, de sacos de lixo para a coleta deste material.

            A reciclagem de copos plásticos não é uma solução, “já que, devido à necessidade de remoção dos resíduos endossantes dos copos, a reciclagem desse material torna-se economicamente inviável”.

O consumo de energia elétrica pode e deve ser diminuído, para que não haja a necessidade de construção de novas hidrelétricas e sim, utilização de energias limpas como a energia eólica e heliólica, abundante em nosso país. Para que possamos pensar na economia, vemos que “enquanto uma fluorescente acesa durante cinco horas por dia gasta R$ 2,09 por mês, uma lâmpada incandescente de 100 watts gasta R$ 6,52”. A maioria das lâmpadas nas unidades escolares é fluorescente.  Além disso, devemos ficar atentos “aos aparelhos em stand by, pois eles continuam consumindo energia elétrica. (...) Ao deixar de usar o computador, escolha o modo de espera, que reduz em 50% o consumo. Um computador ligado 24 horas aumenta o gasto mensal em R$ 62,00”.

Na Escola é preciso observar se existe a necessidade de ligar o ventilador ou condicionador de ar, e se as luzes estão apagadas quando não há pessoas em determinado recinto. Fazer a devida manutenção dos equipamentos previne mau funcionamento e perda de energia desnecessária.

Para a diminuição do consumo de água se faz necessária a continuação do trabalho realizado em conscientização da utilização de recursos. Neste sentido, trabalhamos com os educandos que “se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira enquanto escova os dentes e, ainda enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água.” Dados como estes alertam os alunos para a importância da economia da água, auxiliando na contenção do efeito estufa.

METODOLOGIA

            Serão realizadas aulas expositivas e práticas envolvendo os assuntos abordados até então. Os trabalhos desenvolvidos serão expostos e apresentados à comunidade. 

A Escola contará com o apoio da GERED/SED, no fornecimento das canecas de vidro, das mudas e grama e em mão-de-obra, bem como apoio técnico.

            Para o plantio de mudas e grama envolveremos os alunos de duas turmas de 5ª série. a fabricação de sabão será feita pela 8ª série. As professoras de Ciências, Isabel Cristina Bohn e Joyce Kusmin Alves e a Assistente Técnica Pedagógica Maria Helena Siems coordenam o projeto, que envolverá todo o corpo escolar.

CRONOGRAMA

            O projeto será executado nos meses de setembro, outubro e novembro de 2007.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.ibeam.org.br/info_caneca.php

http://www.rio.rj.gov.br/fpj/arborizacao.htm

http://gramadosite.com.br/economiaenegocios/autor:redacao2/id:12354/xcoluna:1/xautor:1

http://www.tail.com.br/sabesp.htm